sábado, 7 de março de 2009

A cada amanhecer


Aprisiono
Os sons que teimosamente insistemem
se fazer ruidosos.
Estrangulo
as palavras na ponta dos dedos
rentendo-as na palma das minhas mãos.
Perfumo
meu corpo com o cheiro das rosas
colhidas ao entardeçer.
Embalo
meu corpo ao som de uma sinfonia de bethoven
e danço com ela a valsa da vida.
Fito
a lua á procura de paz
e o silencio desejado.
Mitigo
as angustias e os desejos
Fecho
a porta por momentos
ao sol escaldante
das emoções e das paixões
Faço
um pacto de complicidade
com a lua
e amanheço em mim
o silencio
na luz pálida e serenada lua cheia.
Embriago-me
dessa claridade imensa
que ilumina meu espirito.
Voo
nesse ceu azul da minha inocencia
e procura a renovaçãodos sentidos
A CADA AMANHECER
São 27-02 2009