sábado, 15 de maio de 2010

O acto da escrita.

O acto da escrita








Escrever?



Dar voz as palavras gritar os silêncios

libertar o pensamento das grades do desencorajamento.





Dar luz as sombras que escurecem o coração

ilumina-lo com luz da esperança e da razão.

Dar sons aos silêncios há muito guardados

no baú das memórias trazer à luz do dia

o nosso ser a nossa história



Dar alento aos nossos medos libertá-los da nossa alma

das teias dos nossos mais íntimos segredos.



Dar cor e luz a nossa vida inventar mil histórias de chegadas e partidas

Projectar-nos no futuro deixar uma herança escrita aos nossos filhos

aos nossos netos. aos que acreditarem na força da palavra escrita.

sábado, 7 de março de 2009

A cada amanhecer


Aprisiono
Os sons que teimosamente insistemem
se fazer ruidosos.
Estrangulo
as palavras na ponta dos dedos
rentendo-as na palma das minhas mãos.
Perfumo
meu corpo com o cheiro das rosas
colhidas ao entardeçer.
Embalo
meu corpo ao som de uma sinfonia de bethoven
e danço com ela a valsa da vida.
Fito
a lua á procura de paz
e o silencio desejado.
Mitigo
as angustias e os desejos
Fecho
a porta por momentos
ao sol escaldante
das emoções e das paixões
Faço
um pacto de complicidade
com a lua
e amanheço em mim
o silencio
na luz pálida e serenada lua cheia.
Embriago-me
dessa claridade imensa
que ilumina meu espirito.
Voo
nesse ceu azul da minha inocencia
e procura a renovaçãodos sentidos
A CADA AMANHECER
São 27-02 2009